Escolher um dos espaços que visitamos como desconfortável foi um trabalho difícil, pois se trata de lugares que estão em um contexto histórico e, se aqui posso deixar minha opinião, tudo que é histórico é lindo e afeta nossos sentidos.
Sendo assim, o lugar que não me senti completamente à vontade foi o Largo do Carmo. Os motivos são poucos, mas se enquadram na discussão de conforto e desconforto ambiental.
O primeiro motivo seria que, durante grande parte do dia o sol fica corrente em toda a praça e à fachada do Solar da Baronesa. O segundo, e não menos importante, seria pela grande quantidade de veículos que ali ficam estacionados e circulando livremente. Trata-se de um incomodo reservado a mim, pois não acho correto esse tipo de tráfego em centros históricos. Lugares como esses estão abertos a turistas e moradores que querem usufruir da beleza do espaço, e como uma boa amante da fotografia, não concordo que carros, caminhões, placas, etc. contribuam para uma boa foto e recordação dali tirados.
Foto: Rico AraújoO Solar da Baronesa pode ser dividido em vários espaços confortáveis. Sua sala de exposição é ampla e seus arcos, janelas e iluminação dão um ar de movimento por todo o ambiente. O piso é divido em uma parte de madeira e outra de pedra que, mesmo irregular preserva a rusticidade do lugar.
Duas características ali me deixaram acolhida, a primeira as janelas que dão para a rua, onde se pode encostar e ver o movimento na mesma. A outra seria os dois bancos em madeira clara que se encontram perto da saída para a parte exterior (pátio) do Solar. Ali há a comodidade de poder sentar, descansar, ler algo, observar alguma exposição ou simplesmente ver o tempo passar.
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