segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tema 1 - Tópicos em Teoria e Análise Crítica da Arquitetura e Urbanismo




Do homem contemporâneo muito tem-se a dizer, pois este é um ser mutável. Há quem o considere em constante evolução, porém há também quem encare seu processo de vivência como algo retroativo. Vivendo do passado, presente ou futuro, o que não pode-se negar é que o ser humano é um ser adaptável. Seja nos moldes do modernismo ou da contemporaneidade o homem se adapta ao que lhe é oferecido.
Atualmente, tal adaptação se uniu a um processo de dependência e, porque não, de manipulação pela tecnologia. A evolução do homem passa a se deparar com a evolução dos aparatos tecnológicos. Por outro lado, se um ser humano, em especial, não se entrega a esta forma de evolução o mesmo se vê paralisado, estagnado; atrasado.
Existem várias formas de provar que o homem sem a tecnologia também era um ser em evolução, afinal, ele chegou à mesma sem ela própria. Então porque tal dependência? A resposta, obviamente, caberá a cada um, através de seu senso crítico, ao avaliar sua forma de uso da tecnologia, porém, de forma generalizada, a dependência é vista pela forma como o homem contemporâneo se entregou às facilidades da vida tecnológica.
Muitos preferem termos como agilidade ou dinamismo, mas exatamente por conta de tais termos muitos se enganam e não se vêem como seres paralíticos, completamente absortos a era digital.
A tecnologia deixou de ser somente um assessório na vida do homem e se encontra agora em sua membrana orgânica. O homem considerado tão inteligente e esperto se torna refém de sua própria evolução.

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